Ah… Cerbella! Vamos lá, então mergulhar nesse universo de palavras sinuosas, onde o raciocínio e o sonho se abraçam sem pedir licença.
🌒 Devaneio I - O Relógio de Areia ao Contrário
E se o tempo não escorresse, mas subisse?
Se cada grão de areia que cai fosse, na verdade, um segredo que voltamos a lembrar?
O relógio de areia ao contrário, não conta o que passa, mas o que retorna.
É o tempo da saudade, do cheiro de coxinha da Major Avila, da risada esquecida num canto da memória.
🪐 Ideia II - A Cidade onde as Palavras Crescem em Árvores
Imagine uma cidade em que cada palavra dita nasce em uma árvore.
Palavras de afeto? Flores.
Palavras duras? Espinhos.
Silêncios? Cipós que se enroscam nas esquinas.
E os poetas? Ah, esses vivem podando frases para que caibam no coração.
🎭 Devaneio III - O Espelho que Mente a Verdade
Um espelho que não reflete o que somos, mas o que fingimos não ser.
Ali, o riso escondido aparece.
A dor não confessada sorri com os olhos.
E o espelho não julga. Ele apenas sussurra:
"Você é mais do que se permite."
🎒 Ideia IV - Escola dos Sonhos Invertidos
Uma escola onde se ensina a desaprender.
Desaprender a ter pressa.
Desaprender a seguir sempre em linha reta.
Ali, a matemática conta histórias e a geografia navega pelos mares da dúvida.
Nota? Só ganha quem inventa perguntas novas.
🎡Devaneio V - O Vento com Voz de Avó
Um vento que passa no final da tarde e traz histórias com cheiro de bolo de fubá.
Ele cochicha nos ouvidos distraídos:
"Vai com calma, guri. O mundo não vai fugir."
E se ouço esse vento não envelheço, me reinvento...
Cerbella vive no entre, entre o agora e o nunca, entre o riso e o espanto...
Ubuntu, waka, abraços e sorrisos.
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