Ser Flamengo...
É viver no limite da razão,
É incendiar o peito sem precisar de explicação.
É sentir no corpo o peso de um escudo,
Que não é só símbolo é escudo de tudo.
É carregar nas costas a história e o suor,
De quem fez do futebol um grito de amor.
É acordar num dia comum,
E transformá-lo em batalha, mesmo sem nenhum
jogo marcado.
Porque ser Flamengo não se marca,
Se sente, se espalha, se crava na carne, se rasga.
É irracional, visceral, emocional.
É ser tão intenso que até o improvável se torna normal.
É chorar por um gol aos 50 do segundo tempo
E rir sozinho lembrando dele depois, no relento.
É viver cada jogo como se fosse a final da vida.
É perder a voz pra ganhar a alma erguida.
É o hino cantado em forma de oração,
“Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”, ecoa o coração.
Como se as palavras fossem sagradas escrituras
de uma religião rubro-negra, escrita em aventuras.
E que aventuras! Ah, meu irmão,
Quem viveu 81, quem viu Adriano no foguetão,
Quem gritou com Pet, quem se ajoelhou por Gabigol,
Sabe que não é só futebol é ser diferente,
Um nascer do sol dentro da gente,
Um furacão que entra pela mente
E tira o chão de qualquer torcedor consciente.
Mas ser Flamengo não é só gritar “é campeão!”.
É saber sofrer com dignidade,
É lutar quando o mundo duvida,
É cair de cabeça erguida,
É levantar com mais força, mais raça, mais verdade.
É Cerbella em carne viva,
Falando que sucesso é ser você mesmo com atitude altiva.
É se ver em cada página de “Seja Fora do Normal”,
Onde o comum não tem vez, e o especial é o natural.
É viver a vida como um pitch: intenso, direto, eficaz,
E vender sua paixão com voz firme, sem jamais olhar pra trás.
Ser Flamengo é andar pela rua com o manto no peito,
E receber olhares como quem carrega um direito.
É misturar emoção com estratégia,
É fazer da arquibancada uma espécie de igreja.
Com o apito final, não termina o jogo,
Começa o debate, a resenha, o fogo.
É análise tática, é coração em debate,
É camisa suada no corpo e alma no embate.
É emoção sem freio,
É paixão em chamas,
É rasgar a garganta aos gritos de “é nós que manda!”
É chegar no Maracanã como quem volta pra casa,
Sentar no cimento, mas voar com asa.
É, sim, insanidade,
Mas daquelas que fazem sentido.
É poesia gritada, é choro contido.
É a voz da favela, é a alma do povo,
É velho e novo, é eterno e é de novo!
É como diz o mestre da atitude,
Márcio Cerbella:
“Sonhar pequeno e sonhar grande dá o mesmo trabalho.”
Então sonhe grande!
Viva cada gol como se fosse o primeiro!
Viva cada derrota como combustível derradeiro!
Ser Flamengo é isso:
É nunca estar sozinho.
É ter milhões ao seu lado, no mesmo caminho.
É transformar fracasso em construção,
E nunca, jamais, abrir mão da paixão.
É ser empreendedor da emoção,
CEO da própria loucura,
Investidor da esperança mais pura.
É pitch, é gamificação, é coração ao vivo,
É fazer do impossível um objetivo.
Porque ser Flamengo, meu amigo,
É viver a vida inteira...
Sendo fora do normal com orgulho,
E com alma plena e faceira!