Março se despede com chuva e canto,
Em pingos de caos, um prenúncio santo.
As águas descem, lavando o chão,
Mas também regando o coração.
São as águas de março, promessa e enredo,
Trazem a dúvida, o medo, e também o segredo.
Entre relâmpagos e trovões do pensar,
Brotam ideias querendo brotar.
Porque no meio do barro nasce flor,
No tumulto, a arte revela seu sabor.
É preciso mais que esperar,
É preciso esperançar.
Chover ideias onde dizem ser seco,
Fazer do deserto um jardim por inteiro.
Empreender é arte, é missão, é pulsar,
É fazer do nada um novo lugar.
A mente chove possibilidades no ar,
E o coração planta sonhos sem hesitar.
Cada gota que cai é chance de crescer,
De transformar crise em modo de viver.
Não importa se o céu pesa cinzento,
Quem carrega coragem, inventa o vento.
E mesmo que o mundo insista em calar,
O empreendedor faz a vida falar.
Chove março.
Chove alma.
Chove fé.
E no barro fértil da ousadia,
a prosperidade já começa a transbordar.