(Em homenagem a Brené Brown,  por Márcio Cerbella)

Descer ao vale da alma exposta,  
é mais arriscado que abrir empresa em crise.  
Mas foi lá, de cara lavada,  
que Brené descobriu o ouro onde todos só viam ruínas.

Enquanto os fracos fingem dureza,  
ela vestiu a armadura da verdade crua —  
e sem filtros, sem likes, sem aprovação.  
Foi lá que nasceu a coragem que transforma.

Quem te disse que empreender é só planejar?  
Nunca enfrentou o dragão do "não sou suficiente".  
Quem pensa que sucesso é só estratégia,  
não conheceu o campo minado das emoções.

Brené ensinou:  
a vulnerabilidade não é fraqueza, é ponte.  
É a travessia do "E se eu cair?"  
para o território sagrado do “E se der certo?”

Você quer resultado, eu sei.  
Mas antes, encare o espelho.  
Admita: tem medo.  
E tudo bem! O medo também é matéria prima de heróis.

Porque ser líder não é esconder cicatrizes,  
é usá-las como mapa para quem vem atrás.  
É ter peito aberto e pé firme.  
É cair... e continuar com dignidade.

Então, que sejamos todos um pouco Brené:  
cientistas da alma, guerreiros da empatia,  
inovadores do afeto, empreendedores da verdade.  
Pois quem tem coragem de sentir,  
tem o poder de transformar.